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Comdes discute campanha para monitorar Tribunal de Contas


Os membros do Comdes (Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis) se reuniram na última sexta-feira (09/05) para discutir sobre a campanha Conselho Cidadão e o novo GT (Grupo de Trabalho) do Comdes, com foco em Segurança Pública. O encontro foi realizado na sede da ACE (Associação Catarinense de Engenheiros), em Coqueiros.


A reunião contou com a participação do presidente do Observatório Social de São José, Jaime Klein e do presidente da Ampcon (Associação Nacional do Ministério Público de Contas), dr. Diogo Reingenverg, que falaram sobre a campanha Conselho Cidadão. Reingenverg explicou que o Tribunal de Contas tem a obrigação de fiscalizar a tarifa de ônibus, valor de pedágios, Alça de Contorno, saúde etc. O presidente da Ampcon destacou ainda que o Estado não cumpre seus gastos com a educação há 25 anos.


Após fazer as afirmações, Reingenverg falou sobre a campanha Conselho Cidadão, que tem o objetivo de estimular a participação da população nos debates em relação ao Fórum Permanente de Controle Social dos Tribunais de Contas, democratizar o processo de escolha dos membros que assumem o órgão público, criar um fórum social para monitorar o Tribunal de Contas, entre outras funções.


Outro assunto bastante discutido na reunião foi o novo grupo de trabalho do Comdes, de Segurança Pública. O presidente do Conselho, Marcos Souza afirmou que dez entidades já se inscreveram para trabalhar no novo GT e acrescentou que vai esperar por mais nomes, para que nas próximas reuniões possam eleger a coordenação do referido grupo de trabalho.


O encontro ainda teve a participação do comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes, que afirmou que a segurança pública precisa ser integrada regionalmente. Ele explicou que é preciso reduzir as dinâmicas que produzem o comportamento criminoso e que esse problema não é gerado apenas por aspectos sociais, como a educação. “Quando falamos em drogas ilegais é preciso pensar nisso como questão econômica, pois há uma força capitalista para que o comércio perdure como qualquer negócio”, diz. 

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